Mostrando postagens com marcador emoções vividas.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador emoções vividas.. Mostrar todas as postagens

23 julho 2013

Zona Limítrofe.

                                                                Foto Google Imagem

Era apenas um corredor sombrio.
Um vazio imensurável.
Tetricamente vazio...
Tateando com passos trôpegos
Procuro escutar os sons.
Apenas o eco sibilante
Preenche-me o silêncio agonizante.
Tênue é o limite
Ilusão e realidade se confundem.
Olhar para frente
Esperança vislumbrada.
Olhar para trás
Incertezas aniquiladas.

Escrito por Maria Claudete
09/07/2013


25 fevereiro 2013

Como Foi Bom...



            

            Frase simples, corriqueira, banalizada alguns dirão... Não  importa!
A sensação de paz que me invadiu  nesta manhã supera qualquer especulação.
            Cancelei um compromisso assumido anteriormente para atender  o que minha razão e meu coração entendia como prioridade: ajudar o meu próximo.
            Fi-lo com dedicação e muito prazer, perceber que  se consegue trazer um pouco de alívio no sofrimento de alguém faz-me compreender que o pouco que fazemos é muito em determinados momentos.
           Descobri, com este gesto espontâneo  ,que mesmo de forma limitada posso diagnosticar, encaminhar e fazer os primeiros atendimentos  que possam dar conforto a quem se encontra acamado  na sua casa .
          Sou profissional de Consultório, aposentando-me  por razões  que não vem ao caso aqui explicar, mas disponível para realizar o trabalho  Voluntário de Assistência  aos mais necessitados .
            Não escrevo sobre isto por vanglória e sim porque me inquieta o quanto se padece por  insolvência no  atendimento  a este tipo de paciente, na área de Saúde como um todo.
           Sei, dirão  uns , -“  OPrograma da Família” através do SUS cobre todas estas situações com Médicos Generalistas e visitas domiciliares por Agentes de Saúde”- Pode até ser que esteja maravilhosamente bem funcionando, para os “carentes” rotulados pelo Governo , porque a Classe Média Antiga , falida, que tudo pagou e paga, não tem direito “a Nada”!
          O que vemos “in loco” é esta situação angustiante e agonizante, a classe Média Antiga, refém de Planos de Saúde inoperantes, com Profissionais mal remunerados e desestimulados.
          Por estas e outras razões é que os políticos deveriam repensar o Homem Brasileiro como Cidadão com todos os direitos assegurados. Que todos paguem um pouco, mas que os serviços sejam igualitários para todos.
           Sempre haverá um “Livro Em Branco” (sic Elaine Gaspareto)  à espera de ser escrito  com nossa vida, nosso suor e nossas lágrimas,mas também com nossas  alegrias, nossa esperança,nossa Fé!
           Foi muito bom, hoje,  ter escrito esta página do meu livro.

Escrito por Maria Claudete

15 dezembro 2012

III BLOGAGEM COLETIVA DE NATAL


BLOGAGEM COLETIVA  DE NATAL



ALEGRIAS  DE NATAL

                           
  

                            Agradeço à amiga Rosélia pelo convite, na verdade pegou-me em um momento de tristeza, como devemos sempre estar atentos aos convites que Deus nos faz  compreendi e absorvi o “recado” do amigo divino.
                           Remexendo no Baú de minhas recordações vislumbrei muitas alegrias de Natal vividas, entretanto as que permearam minha infância e adolescência  deixaram marcas indeléveis que nortearam atitudes da minha vida presente.
                           Resgatar nossos momentos de alegrias vivenciadas é atestar para o embasamento do agora o que foi construtivo no passado.
                           Vejo-me criança... Ansiosa esperava que mamãe terminasse de costurar o meu vestido e o da minha irmã... Era nossa
1ªComunhão!

legenda: na parte superior Eu e ao lado minha irmã mais nova (Maria Tereza)
                 na parte inferior , juntas no altar, Maria Tereza e eu). Ao lado minhas 
                 duas sobrinhas , Indhira e Geovana( no tempo delas os trajes mudaram).
                 Ambas  já são mães, cristãs e com lindos e bem encaminhados filhos na vida,                        
                 engajados nos movimentos da Igreja Católica.








                            Neste dia o interior onde morávamos, zona rural de uma cidade canavieira, vestia-se de festa, tudo era motivo de felicidade: as meninas vestidas de longos vestidos brancos, uns de renda outros de organdi, traziam na cabeça  arranjos de flores , nas mãos enluvadas o catecismo de capa madrepérola.

                           A alegria de receber Jesus pela primeira vez, foi importante  para minha fidelidade cristã.
                            Interiormente compreendíamos a importância daquele momento, mas também a forma festiva como era celebrada a ocasião   após a cerimônia com bolos , pães, leite, café , doces pra todos os comungantes e respectivas famílias e convidados  selava o compromisso  estabelecido por cada um de nós .
                                      Esta Alegria de Natal foi marcante!
                           Como esquecer as inúmeras  vezes em que fui o Anjinho que ficava das  dez à meia noite ,hora da Missa do Galo, sentada bem quietinha  , no telhado da lapinha onde se encontrava representado por pessoas do lugar o Presépio vivo do Nascimento de Jesus?
                           Enchia-me de Alegria participar deste ato !
                         legenda: esta representação de um Presépio deNatal é para mostrar como no Presépio Vivo ficava a  localização das pessoas, como Anjinho, ficava sentada no topo da Lapinha , que era erguida em frente à casa dos Usineiro Lael  e Edla Sampaio , pessoas religiosas e caridosas, eles eram meus padrinhos.Lembro que havia um grande Flamboyan  que ela carregava de presentes para serem distribuidos com as crianças filhas dos operários e funcionários , era uma felicidade imensa para a criançada...Ajudei a embrulhar muitos  deles e foi num destes natais que recebi o meu brinquedo favorito : o Juarez ( meu boneco de pano gigante)!            

                    Quando terminava a Missa do Galo era chegada a hora de passear com as amiguinhas pelos locais da festa onde armavam o Parque de Diversões: carrossel, barcos que literalmente “voavam” impulsionados  de um lado ao outro, sombrinha  ( não sei se ainda existe este brinquedo) era o único que não  me dava medo!
                   Como não lembrar a alegria que dava de jogar argolas, atirar no alvo, para resgatar brindes? Quase nunca acertava, mas ficava feliz.
                   A menina cresceu  e a maior alegria era voltar para casa no Natal, reencontrar a família , os amigos e mostrar ao namorado ou novo amigo  as belezas do lugar e suas tradições.
                   Era no dia de Natal que os amigos se reuniam  para tocar violão, cantar, relembrar a infância  e pensar no futuro de cada um , alguns destes perderam-se no tempo, talvez não estejam mais entre
nós ...Dambinha, Célia, Ivan, Mariza, Carlos, Lau, Beata, Darcy, Adrina,
Lia Calou, Lili e tantos outros que  me fogem à memória...Por onde andam vocês... Pelo menos aqui, agora estão resgatados como pessoas
que  me trouxeram grandes Alegrias de Natal! As mais importantes, pois me tornaram o que sou hoje... Solidária e amiga, feliz com a felicidade de seus amigos!
                    Jesus , nosso maior e melhor amigo,nos quer felizes,
Façamos também a alegria dele neste Natal: vamos aderir incondicionalmente  a Ele na figura de nosso irmão.


                                FELIZ NATAL!

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista

04 dezembro 2012

Script Momentâneo.


                                            


                        Ultimamente a tristeza tem querido ser minha companheira, resolvi  perguntar  a                       mim mesma:
                    - Que queres? Por que estás a perseguir-me? Fechei os olhos do portal físico e abri as janelas da minha alma:

                         Meu coração em aflição...
                         Haviam razões ainda não detectadas.
                        Ansiedade inexplicável...
                        Urgências prementes não resolvidas.
                       Soa o alarme...
                       Era quase madrugada.
                       O telefone insistente tocava...
                        A razão  enfim manifestada.
                        Veio o encontro...
                         Sandices verborrágicas pronunciadas.
                        Convencer da existência de Deus...
                        A quem se acha deus? Como?
                        Ansiedade explicada...
                        Urgência exaurida.
                       Não se convence quem é Nada...
                       Do Nada.
                       Buscando  cada um sua essência...
                       Feedback é dado.
                      Senhor a paciência dos monges,
                       Senhor a coragem dos fortes,
                       Senhor a fortaleza dos sensatos,
                       Dai-me Senhor!
                       Mais um dia...
                       É longa a jornada...
                      É gratificante a chegada.

Escrito por Maria Claudete F.H.Batista
                      

                      
                       

11 fevereiro 2012

Falando de Emoções...

                                                                       Cristo
                                                                Pôr do sol em Aracaju
                             Muitas décadas decorridas, muitas emoções vividas... Como as quantificamos somente o rolo compressor imposto por nosso viver  saberá nos dar a resposta.
                              Quando supomos que permanecerão, cada uma delas, individualizadas e guardadas nas gavetas da memória, basta um novo momento e lá estamos nós a estabelecer mensurações, que transitam velozmente fulminando nosso âmago e num relampejar ofuscante vem à tona e nos atordoam.
                                As emoções poderiam até serem agrupadas  numa mesma definição, mas convictamente jamais foram as mesmas...Algo muito forte quase me nocauteou, quem sabe a fragilidade que se insinua sutilmente, sem alarde, encontrou terreno fértil para neste campo minado , fazer-se sorrateira ,insidiosa  e cúmplice na artimanha de sabotar  minha saúde física e espiritual...
                                “Vigiar e orar constantemente” são o que procuro fazer, em todos os sentidos.
                                Por quê?
  Eis a questão.  Procurar a resposta dentro de mim, como? Se a matéria parecia levitar dissociada do meu espírito? O que me afligia eram as emoções passadas que supunha devidamente “zipadas”  e retornavam com intensidade  avassaladora.
                                  Fiquei  doente  e depressiva  , mas algo extraordinário aconteceu , com a mesma velocidade  reencontrei , num instante mágico de oração e superação,  o equilíbrio ouvindo  o que sempre soube e procurei por em prática na minha vida .
                                   Não se trata de procurar se enganar, apenas conviver com o que a realidade nos impõe sem se deixar contaminar.
                                  Pode ser comum para muitos, mas a  letra que consegui gravar e posto aqui,  foi um catalisador de  frutos bons a serem colhidos  e preservados.  Não foi ainda divulgado nos canais de Mídia de reprodução, mas a música é simplesmente tocante  e bela.
                                    Ouvi na Missa de Domingo dia 05/02/2012 às 14h na Canção Nova.
Os versos que me tocaram profundamente:

                                         Eu seguirei, eu irei aonde fores Senhor!


“Eu vou deixar-me guiar e abandonar-me  em teu querer.
Preciso fazer a tua vontade em minha vida.
Para onde eu irei?
 Em quem me apoiarei?
Eu seguirei,
Eu irei aonde fores Senhor!                                                                                                          
Tua graça me basta,
Teu amor me sustenta,
Tua graça me basta,
“Teu amor me sustenta.”

                           Em Deus sempre encontramos o Suporte e a Solução!


Escrito por Maria Claudete F.H.Batista

19 março 2010

Tempo Bom Aquele...

Tempo bom Aquele....

Anos 70 , ebulição geral, no mundo,no País , na Faculdade ...mil transformações.

Encantamento instantâneo para a maioria, igual só a inflação futura.

Era um "galopar" pra não perder o próximo lance nem o bonde da história , que

as paixões não adquiriam fixação. Mas para alguns criar raízes ainda era importante.

O romantismo ainda tinha lugar e, de vez em quando, deparávamos com

Alguém perdidamente apaixonado. Naquela época era comum o universitário fazer rifas, bailinhos na Faculdade, para capitalizar as despesas com a formatura, não adiantava esperar apenas pelo Paraninfo, que sempre era uma pessoa de destaque... e posses!

Mesmo parecendo piegas, era certo o embalo do baile ter música do Sérgio

Endrigo, a que ilustra a postagem era uma das mais tocadas, mesmo porque todo mundo dançava de rostinho colado no finalzinho da festa. Aí as paixonites recolhidas ousadamente

Pediam licença e tudo magicamente acontecia. Lembro dos namoricos entre colegas tímidos que começaram nesta ocasião. Pelo menos uns cinco casais levaram a paixonite até o altar .

Pelo que eu saiba apenas um separou-se, mas continuam excelentes amigos.

Um fato interessante aconteceu com a música "Michel" dos Beatles, uma amiga apaixonou-se

Pelo primo de um colega nosso chamado Miguel, só que ele "escondia" a noiva, por sinal casou-se com ela, mas paquerava e dava corda toda para minha amiga , era um assíduo fre-

quentador dos bailinhos e rifas. Para não dar muita bandeira a comunicação entre eles era "Michel". Sempre que ele estava presente o primo pedia para tocar a música, era a senha para que minha amiga aparecesse. Tempo bom aquele...

Foi num destes bailes que dancei com alguém do quarto ano ( eu era do primeiro) por quem curtia uma paixonite . Pensava que não era óbvio, ledo engano, todos sabiam... Para dar uma de gostosão no final da festa depois de ter dançado com todas , me

convidou e foi o suficiente para sonhar o resto da semana com aquele momento que não

voltou a repetir-se. O ano terminou, o gostosão diplomou-se e foi morar em São Paulo e...

Acabou-se a paixão. Tudo passa mesmo... Ficaram as lembranças reconstituídas nos encontros da Turma com muitas risadas e tranqüilidade. Tempo bom aquele....


Escrito por Maria Claudete

23 janeiro 2010

Sussurros na Madrugada

foto na orada do Balneário de Caldas ( Barbalha-CE)
Um sussurro sibilante...
Uma inquietaçao persistente.
Um súbito e sofrido canto...
Uma parada no tempo.
Prescuto o silêncio...
Uma coragem hesitante.
O canto se faz distante...
Uma gama de interrogações.
Uma resolução tomada...
Abro as janelas.
Percebo não estar sozinha...
Prescuto a madrugada.
O canto cada vez mais longe...
Minha emoção cada vez mais angustiante.
Quanto durou não sei dizer...
Se real ou imortal também não sei.
Se foi como chegou...
Sussurro que se fez canto.
Lamento talvez de gente...
Ecoando na madrugada.
Perpetuando-se no pranto...
Martirizando a minha mente.

escrito por maria claudete
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...